madalena

já passaram 100 dias desde que a madalena nasceu.

e todos estes dias tenho pensado e idealizado o que tenho que escrever e pôr no papel para nunca me esquecer de todos os pormenores do que aconteceu desde esse dia. aconteceu tanta coisa e ao mesmo tempo parece que não aconteceu nada. parece que já está tudo encaixado e que ela já cá está há uma vida inteira.

veio de repente, muito apressada, vários dias antes do previsto. mas, tal como o irmão mais novo, cumpriu as minhas ordens (desejos) desde a primeira hora e nasceu no mês que lhe competia. aguentou mais um dia que o francisco, em vez de dia um, nasceu dia dois. mais uma vez de madrugada, numa terça-feira. toda a sua vinda foi uma peripécia, agora engraçada, na altura um pouco louca e descontrolada. mas isso já lá vai e fica para contar mais tarde.

por agora, meu amor mais pequenino, meu amor dos 100 dias, ainda bem que vieste.

“era eu um passarinho, caído do ninho, / à espera do fim, / e eras tu, até qu’enfim/ a voltar p’ra mim” – miguel araújo – recantiga

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